A beleza, o poder e a tradição. Esses três elementos são indispensáveis para compreender a realeza africana. A beleza é uma característica que atrai a atenção de todos, desde os mais jovens até os mais velhos. O poder é o que mantém a ordem e a estabilidade nas sociedades africanas. A tradição é o que guia as gerações futuras na sua jornada rumo à grandeza.
1 – Princesa Akosua Busia da Família Real de Wenchi, Gana
Princesa Akosua Busia da família real de Wenchi, Gana, nasceu em 1948. Educada no Ghana, Inglaterra e Canadá, a princesa é uma antropóloga e atriz que se tornou conhecida por seu trabalho no campo da etnocinética - a estudo do movimento humano e seus contextos culturais. Sua Majestade foi casada com o Príncipe William Odarkor Busia, filho do Primeiro-Ministro do Ghana Dr. Kofi Abrefa Busia. O casamento realizado em 1967 teve lugar na Catedral de Santa Ana, em Accra. A união deu origem a quatro filhos: duas princesas e dois príncipes. A princesa Akosua também é mãe de uma princesa adotiva. Em 1993, ela divorciou-se do príncipe William e, desde então, tem vivido entre o Ghana e os Estados Unidos, onde leciona dança africana e etnocinética na Universidade de Massachusetts Amherst.
2. Princesa Elizabeth Bagaaya de Toro
Princesa Elizabeth Bagaaya de Toro é uma personalidade africana muito popular. Nascida em Uganda, a princesa é filha do rei Omukama Chwa II Kabalega da tribo de Toro. A princesa estudou na Inglaterra e nos Estados Unidos antes de se casar com o príncipe Bagaaya, da tribo de Gisu, em 1960. Juntos, eles tiveram seis filhos. A princesa Bagaaya é muito ativa nas questões sociais e políticas africanas e tem sido muito vocal sobre a necessidade de melhorar as condições de vida das mulheres africanas. Em 2012, ela foi premiada com o Prêmio Internacional da Paz pelo seu trabalho em defesa dos direitos das mulheres.
3. Princesa Dlamini Sikhanyiso da Suazilândia
Princesa Dlamini Sikhanyiso da Suazilândia é a filha mais velha do rei Mswati III, da Suazilândia, e de uma das suas esposas, Inkhosikati LaDube. É a segunda na linha de sucessão ao trono do país, atrás do irmão mais novo, o príncipe Masoko. A princesa recebeu o nome em homenagem à avó materna, a rainha Dlamini. Sikhanyiso significa "brilhante" em siSwati.
4. Princesa Angela de Liechtenstein
Angela de Liechtenstein é uma princesa africana nascida no Botswana. Casou-se com o Príncipe Hans-Adam II de Liechtenstein em 2004. Angela é a primeira mulher africana a se casar com um membro da realeza europeia. Desde então, ela tem representado oficialmente o Liechtenstein junto às Nações Unidas e outras organizações internacionais. Angela também é patrona de diversas causas, incluindo a promoção da educação e do empoderamento das mulheres africanas.
5. Princesa Sarah Culberson da Serra Leoa
Sarah Culberson é uma princesa da Serra Leoa, e é uma das líderes da comunidade africana em seu país. Ela nasceu em uma família real, e cresceu sabendo que um dia ela seria a rainha. Sarah é muito orgulhosa de sua herança, e trabalha duro para representar a comunidade africana de maneira positiva. Ela acredita que todos os africanos merecem o mesmo respeito e oportunidades, e ela luta para garantir que todos tenham acesso à educação e à saúde. Sarah é uma princesa forte e corajosa, que está sempre disposta a ajudar aqueles que precisam.
6 – Princesa Ruth Komuntale do Tooro
A princesa Ruth Komuntale é uma das líderes africanas mais influentes de sua geração. Ela nasceu na Uganda e é a herdeira do trono do reino tradicional de Tooro. Aos 30 anos, ela já realizou mais do que a maioria das pessoas farão em toda a vida.
A princesa Ruth é uma mulher extremamente educada e bem-sucedida. Ela se formou em Relações Internacionais pela Universidade Americana e tem um Mestrado em Administração Pública pela Harvard Kennedy School. Além disso, ela falar fluentemente seis idiomas!
Desde o início da sua vida adulta, a princesa Ruth tem se dedicado ao serviço público. Em 2013, ela foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade pelo UNICEF Uganda e, desde então, tem trabalhado para melhorar as condições de vida das crianças no país. Em 2015, ela lançou sua própria fundação, a Fundação Komuntale, que se dedica à promoção da educação e do desenvolvimento sustentável na Uganda.
A princesa Ruth também é uma ativista política comprometida com a luta pelos direitos das mulheres e das minorias na Africa. Em 2016, elacomandou uma marchapelo direito à igualdade de gênero no Rwanda e já participou de outras campanhas contra o ***édio sexual e o abuso infantil. Sem dúvidas, a princesaruth é um exemplo para as mulheres africanas - e para todas as mulheres do mundo!
7 – Princesa Keisha Omilana
Princesa Keisha Omilana é uma ativista política e social africana nascida na Nigéria. Ela foi criada em um ambiente político, já que seu pai foi um ativista que lutava contra a ditadura militar na Nigéria. Omilana se formou em ciências políticas na Universidade de Ibadan e logo se envolveu com a luta pelos direitos das mulheres e pela democracia no seu país. Em 2000, ela fundou o movimento "Mulheres africanas para a democracia", que busca aumentar a participação das mulheres nas questões políticas e sociais do continente. Além disso, Omilana também é membro do conselho consultivo da ONG "Global Witness", que trabalha para denunciar crimes contra os direitos humanos em todo o mundo.
8 – Princesa Esther Kamatari de Burundi
A princesa Esther Kamatari de Burundi é a filha do rei Mwami Ntare V da Burundi e da rainha-mãe Kankuranga. Ela nasceu em 25 de julho de 1963, no Palácio Real de Gitega. Kamatari é a terceira filha do casal real e a segunda na linha de sucessão ao trono, atrás de seu irmão mais velho, o príncipe Sébastien.
Em 1978, Kamatari casou-se com o príncipe Louis Rwagasore, herdeiro presuntivo do trono burundiano. O casamento teve lugar no Palácio Real de Gitega e uniu as duas famílias reais mais importantes da Burundi. A união teve pouco tempo para prosperar, pois Rwagasore foi assassinado pouco mais de um ano depois, em outubro de 1959.
Kamatari ficou viúva com 19 anos e teve que criar sozinha os seus três filhos: Aline, Anne-Marie e Pierre Nkurunziza. Em 1985, ela casou-se novamente, dessa vez com o príncipe Emmanuel Ndungutse. O casamento foi abençoado com um filho, Léopold Ndungutse.
A princesa Kamatari é uma figura ativa na vida pública burundiana. Ela tem sido envolvida em diversos projetos sociais e humanitários ao longo dos anos e continua a ser uma das principais figuras representativas da família real burundiana.
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Referência
SILVA PEREIRA, Eduardo Fernando. Tema: Realeza Africana: A beleza, o poder e a
tradição Edugeo360graus. Disponível em: https://www.edugeo360graus.com/2022/12/realeza-africana-beleza-o-poder-e.html Acesso em 30 de dezembro de 2022.