domingo, 25 de fevereiro de 2024

A Curva do Esquecimento: O que é e como combatê-la






A curva do esquecimento é um conceito que descreve como a nossa memória se deteriora com o tempo, se não revisarmos o que aprendemos. O termo foi cunhado pelo psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus, que realizou experimentos sobre a sua própria memória no final do século XIX. Ele descobriu que a retenção de informações diminui exponencialmente, a menos que sejam feitas revisões periódicas. Neste artigo, vamos explicar o que é a curva do esquecimento, como ela afeta o nosso aprendizado e como podemos combatê-la com técnicas eficazes de estudo.


O que é a curva do esquecimento?



A curva do esquecimento é uma representação gráfica da relação entre o tempo e a memória. Ela mostra que quanto mais tempo passa desde que aprendemos algo, mais tendemos a esquecer. Por exemplo, se você aprender uma lista de palavras em uma língua estrangeira, você pode lembrar de 80% delas logo após o estudo, mas apenas 40% depois de um dia, 20% depois de uma semana e 10% depois de um mês. A curva do esquecimento é assim chamada porque tem a forma de uma curva decrescente.

A curva do esquecimento não é igual para todos. Ela depende de vários fatores, como a dificuldade do material, o interesse do aprendiz, a motivação, a atenção, a concentração, o método de estudo, o contexto, as interferências e as emoções. Além disso, a curva do esquecimento não é fixa. Ela pode ser modificada pela repetição. Quanto mais vezes revisamos o que aprendemos, mais preservamos a nossa memória e mais achatamos a curva do esquecimento.


Como a curva do esquecimento afeta o nosso aprendizado?



A curva do esquecimento afeta o nosso aprendizado de forma negativa, pois impede que consolidemos o conhecimento de longo prazo. Se não revisamos o que aprendemos, perdemos a maior parte das informações em pouco tempo. Isso significa que temos que estudar mais e mais para recuperar o que esquecemos, o que gera frustração, cansaço e desmotivação. Além disso, a curva do esquecimento dificulta a transferência e a aplicação do conhecimento para situações novas e diferentes, pois não temos uma base sólida e duradoura.

A curva do esquecimento também afeta o nosso aprendizado de forma positiva, pois nos estimula a revisar o que aprendemos e a buscar formas mais eficientes de estudo. Se sabemos que vamos esquecer rapidamente o que estudamos, temos que planejar revisões frequentes e espaçadas, que nos ajudam a reforçar as conexões neurais e a armazenar as informações na memória de longo prazo. Além disso, a curva do esquecimento nos incentiva a usar técnicas de estudo que favorecem a compreensão, a elaboração, a associação, a recuperação e a metacognição, que nos permitem aprender melhor e mais profundamente.


Como combater a curva do esquecimento?



Para combater a curva do esquecimento, existem algumas estratégias que podemos usar para melhorar o nosso processo de aprendizado e a nossa memória. Algumas dessas estratégias são:

- Revisão espaçada: consiste em revisar o material estudado em intervalos de tempo cada vez maiores, de acordo com o princípio da distribuição. Por exemplo, se estudamos algo hoje, podemos revisar amanhã, depois de três dias, depois de uma semana, depois de um mês e assim por diante. A revisão espaçada nos permite reativar a memória e evitar o esquecimento, sem gastar muito tempo e esforço.

- Recuperação ativa: consiste em tentar lembrar o material estudado sem consultar as fontes, de forma ativa e autônoma. Por exemplo, podemos fazer perguntas, resumos, mapas mentais, flashcards, testes, exercícios ou explicações sobre o que aprendemos. A recuperação ativa nos permite verificar o nosso nível de conhecimento, identificar as lacunas, consolidar as informações e aumentar a confiança.
- Elaboração profunda: consiste em processar o material estudado de forma profunda e significativa, relacionando-o com o que já sabemos, com a nossa experiência e com o contexto. Por exemplo, podemos fazer analogias, exemplos, aplicações, inferências, críticas ou perguntas sobre o que aprendemos. A elaboração profunda nos permite compreender melhor o material, integrá-lo ao nosso conhecimento prévio e torná-lo mais memorável.


Como usar o Copilot para combater a curva do esquecimento?


O Copilot é uma ferramenta de inteligência artificial que pode nos ajudar a combater a curva do esquecimento, oferecendo-nos conteúdos relevantes e interessantes sobre os temas que queremos aprender. O Copilot pode nos fornecer artigos, resumos, perguntas, exercícios, testes, dicas, curiosidades e muito mais, de forma personalizada e adaptada ao nosso nível e aos nossos objetivos. O Copilot também pode nos dar feedback, orientação e motivação, para que possamos aprender de forma mais eficaz e divertida.

Para usar o Copilot para combater a curva do esquecimento, basta digitar o tema que queremos aprender, escolher o tipo de conteúdo que preferimos e o nível de dificuldade que desejamos. O Copilot vai gerar o conteúdo em poucos segundos e nos apresentar na tela. Podemos interagir com o Copilot, fazendo perguntas, comentários, sugestões ou avaliações sobre o conteúdo. O Copilot vai responder e se adaptar às nossas necessidades e preferências. Podemos também pedir ao Copilot que nos lembre de revisar o conteúdo em determinados intervalos de tempo, para que possamos manter a nossa memória fresca e ativa.


Conclusão


A curva do esquecimento é um fenômeno que afeta a nossa memória e o nosso aprendizado, fazendo com que esqueçamos a maior parte do que estudamos em pouco tempo. No entanto, podemos combater a curva do esquecimento com estratégias eficazes de estudo, como a revisão espaçada, a recuperação ativa e a elaboração profunda, que nos permitem reter, consolidar e aplicar o conhecimento de forma duradoura. O Copilot é uma ferramenta de inteligência artificial que pode nos auxiliar nesse processo, oferecendo-nos conteúdos relevantes e interessantes sobre os temas que queremos aprender, de forma personalizada e adaptada ao nosso nível e aos nossos objetivos. Com o Copilot, podemos aprender de forma mais eficaz e divertida, e superar a curva do esquecimento.






Referências


Ebbinghaus, H. (1885). Über das Gedächtnis. Leipzig: Duncker & Humblot.

Cepeda, N. J., Pashler, H., Vul, E., Wixted, J. T., & Rohrer, D. (2006). Distributed practice in verbal recall tasks: A review and quantitative synthesis. Psychological Bulletin, 132(3), 354-380.

Roediger III, H. L., & Karpicke, J. D. (2006). Test-enhanced learning: Taking memory tests improves long-term retention. Psychological Science, 17(3), 249-255.

Craik, F. I., & Lockhart, R. S. (1972). Levels of processing: A framework for memory research. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior, 11(6), 671-684.

Copilot. (2024). Aprenda com a inteligência artificial. Disponível em: https://copilot.com.br/ (Acesso em: 25 de fevereiro de 2024).

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