Havia
uma pequena loja escondida na rua das memórias esquecidas. Seu nome era “O
Relógio do Tempo”. O velho relojoeiro, Sr. Elias, era o guardião desse lugar
mágico.
Cada relógio na loja tinha uma história. O relógio de bolso com engrenagens douradas
contava os segundos da paixão de um jovem casal. O relógio de parede, com seu
tique-taque constante, lembrava a cidade de tempos mais simples.
Mas
havia um relógio especial, escondido no fundo da loja. Era feito de madeira
antiga e tinha um mostrador de vidro que parecia conter galáxias inteiras.
Dizia-se que esse relógio podia parar o tempo.
Um dia,
uma jovem chamada Clara entrou na loja. Seus olhos brilharam ao ver o relógio
misterioso. Ela perguntou ao Sr. Elias sobre sua história.
Ele
sorriu e disse: “Este é o Relógio do Destino. Quando alguém o ajusta, pode
reviver um momento do passado ou vislumbrar o futuro.”
Clara
hesitou. Ela tinha perdido seu avô recentemente e queria vê-lo mais uma vez.
Ela girou o mostrador e o relógio começou a zumbir. As paredes da loja
desapareceram, e Clara se viu em um campo verde, com seu avô sorrindo para ela.
Eles conversaram por horas, como se o tempo não existisse. Quando Clara voltou à
loja, o Sr. Elias disse: “O Relógio do Destino nos lembra que cada momento é
precioso. O passado nos ensina, o presente nos desafia e o futuro nos aguarda.”
Clara
nunca esqueceu aquele dia. Ela visitava a loja sempre que precisava de coragem
ou esperança. E o velho relógio continuava a girar, conectando o tempo e os
corações.
Eduardo Fernando
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