Nas curvas da vida, um lampejo audaz,
Apressa-se o tempo, o destino voraz,
O pé no acelerador, o vento a cortar,
Mas a estrada da vida não volta ao lugar.
O brilho nos olhos, a adrenalina,
Em segundos, transforma a vida em ruína,
O asfalto é palco de sonhos quebrados,
Onde vidas se vão, destinos parados.
Na pressa, se perde o que é essencial,
A vida, tão frágil, se torna um sinal,
De que a velocidade não é o que importa,
Pois a morte, ao fim, é quem bate à porta.
O som da sirene, o choro, a saudade,
O preço amargo da insensatez,
Quebrando promessas, silenciando a verdade,
Na estrada da vida, não há mais vez.
E assim se vai, sem chance, sem volta,
A velocidade rouba, a vida se solta,
Que fiquem os versos, lição a lembrar,
Que o tempo na estrada é pra se cuidar.
Eduardo Fernando
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