Muros
Eduardo Fernando
Erguem-se altos, cinzentos e frios,
Muros de medo, de ódio e de dor,
Separando pessoas, sonhos vazios,
Negando a vida, calando o amor.
São tijolos de falsas verdades,
Argamassa de rancor disfarçado,
Constroem-se nas sombras da sociedade,
Onde o diferente é sempre culpado.
Mas, mesmo sólidos, podem ruir,
Basta coragem para se unir,
Mãos dadas, empatia em ação,
Quebram o muro, libertam o coração.
Pois nenhum muro resiste ao querer
De quem luta por ver florescer
Um mundo sem medo, sem divisão,
Onde o amor é o único padrão.
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