Imagem de Eduardo Fernando
O que é a região centro-oeste do Brasil?
A região centro-oeste do Brasil é a terceira maior das cinco regiões geográficas do país, ocupando cerca de 18% do território nacional. Ela é composta por três estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e pelo Distrito Federal, onde se localiza a capital do país, Brasília. A região centro-oeste tem uma população de cerca de 17 milhões de habitantes, o que corresponde a 8,1% da população brasileira. A capital da região centro-oeste é Brasília, no Distrito Federal, que é a terceira cidade mais populosa do país, com cerca de 3 milhões de habitantes.
A região centro-oeste é caracterizada pela sua diversidade natural, cultural e social. Ela possui um clima tropical, com duas estações bem definidas: a seca e a chuvosa. A região centro-oeste é dominada pelo cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, que abriga uma grande diversidade de fauna e flora. A região centro-oeste é influenciada pela cultura dos povos indígenas, dos bandeirantes, dos migrantes de outras regiões e dos países vizinhos, como a Bolívia e o Paraguai.
Quais são as características da região centro-oeste do Brasil?
A região centro-oeste do Brasil possui diversas características que a distinguem das demais regiões do país, como:
- O clima: a região centro-oeste possui um clima predominantemente tropical, com temperaturas elevadas e chuvas regulares. A região centro-oeste pode ser dividida em duas zonas climáticas: a zona do planalto, que abrange as áreas mais altas e o interior, e que tem um clima mais seco e frio, com médias de temperatura entre 20°C e 24°C, e a zona da planície, que abrange as áreas mais baixas e o pantanal, e que tem um clima mais úmido e quente, com médias de temperatura entre 24°C e 28°C.
- O relevo: a região centro-oeste possui um relevo variado, que pode ser dividido em três unidades: o planalto Central, que é uma área de terras altas que se estende pelo interior, e que tem altitudes entre 500 m e 1000 m, a planície do Pantanal, que é uma área de baixas altitudes que ocupa o sudoeste de Mato Grosso e o oeste de Mato Grosso do Sul, e que tem altitudes entre 100 m e 200 m, e a chapada dos Guimarães, que é uma área de transição entre o planalto Central e a planície do Pantanal, e que tem altitudes entre 200 m e 800 m.
- A vegetação: a região centro-oeste possui uma vegetação predominante de cerrado, que é uma vegetação de savana que cobre as áreas mais altas e o interior, e que possui uma flora e uma fauna adaptadas ao clima seco. A região centro-oeste também possui outros tipos de vegetação, como a mata de galeria, que é uma vegetação de floresta que acompanha os cursos d’água, e que possui uma flora e uma fauna mais diversificadas, o pantanal, que é uma vegetação de campos alagados que ocorre na planície do Pantanal, e que possui uma flora e uma fauna aquáticas, e a mata seca, que é uma vegetação de floresta que ocorre em algumas áreas do norte de Goiás e do leste de Mato Grosso, e que possui uma flora e uma fauna adaptadas à seca.
- A hidrografia: a região centro-oeste possui uma hidrografia abundante e regular, que é favorecida pelo clima e pelo relevo. A região centro-oeste pode ser dividida em duas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná, que abrange os rios que deságuam no rio Paraná, como o Paranaíba, o Grande, o Tietê e o Paranapanema, e que é a maior bacia hidrográfica do país, e a bacia do rio Paraguai, que abrange os rios que deságuam no rio Paraguai, como o Cuiabá, o Taquari, o Miranda e o Apa, e que é a segunda maior bacia hidrográfica do país.
Quais são os desafios da região centro-oeste do Brasil?
A região centro-oeste do Brasil enfrenta diversos desafios para o seu desenvolvimento sustentável, que envolvem questões ambientais, sociais, econômicas e políticas. Entre os principais desafios, estão:
- A degradação do cerrado: a região centro-oeste é a mais afetada pela degradação do cerrado no país, que é um problema ambiental que provoca a perda de biodiversidade, a emissão de gases de efeito estufa, a alteração do ciclo hidrológico, a erosão do solo e a violação dos direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais. A degradação do cerrado é causada por fatores como a expansão da agropecuária, da mineração, da exploração madeireira e da construção de rodovias e hidrelétricas.
- A desigualdade social: a região centro-oeste é a segunda mais desigual do país, que é uma situação social que provoca a diferença de renda, de oportunidades, de acesso e de qualidade de vida entre as pessoas. A desigualdade social é causada por fatores como a concentração de terra, de renda e de poder, a falta de educação, de saúde e de infraestrutura, e a violência e a corrupção.
- A dependência econômica: a região centro-oeste é a segunda mais dependente do país, que é uma situação econômica que provoca a subordinação e a vulnerabilidade da região em relação às demais regiões e ao exterior. A dependência econômica é causada por fatores como a monocultura, a exportação de matérias-primas, a importação de produtos industrializados, a dívida externa e a intervenção estrangeira.
- A fragilidade política: a região centro-oeste é a segunda mais frágil do país, que é uma situação política que provoca a baixa representatividade e a corrupção dos governantes e dos legisladores da região, que não atendem aos interesses e às demandas da população, e que favorecem os grupos econômicos e as elites locais. A região centro-oeste tem o segundo menor número de deputados federais, de 67, e o segundo menor índice de violência política, de 0,54.
Conclusão
A região centro-oeste do Brasil é uma região de contrastes, que possui uma riqueza natural e cultural incomparável, mas que também enfrenta graves problemas ambientais, sociais, econômicos e políticos. A região centro-oeste precisa de políticas públicas efetivas e participativas, que promovam o seu desenvolvimento sustentável, que respeitem a sua diversidade e que garantam os seus direitos. A sociedade civil tem um papel importante nesse processo, ao se informar, se mobilizar e se expressar sobre a região centro-oeste, e ao cobrar dos governantes e dos legisladores a sua responsabilidade e a sua transparência.
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